Rumo às eleições europeias: Viverone, terra de desafios

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A Euronews prossegue o périplo por vários Estados-membros

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A Euronews prossegue a viagem rumo às eleições europeias. Desta vez, os jornalistas Elena Cavallone e Jack Parrock estão na cidade de Viverone, no norte de Itália.

Por aqui fala-se de economia e desemprego, questões críticas a ter em conta de acordo com a população.

"Aqui não há oportunidades de emprego. Parti há muito tempo, em 1999, e já previa o abrandamento da economia. Depois queria vivenciar a experiência de ter mais mundo. O Reino Unido pareceu-me uma boa opção. Tinha amigos lá, o que me facilitou a mudança. É sempre muito triste voltar a Viverone porque não vejo grandes mudanças. É uma zona bonita. Podiam-se fazer muitas coisas mas o problema é a teimosia das pessoas e alguma corrupção no Governo - tem de se dizer - dificulta sempre a mudança", explica Sara Falla, que cresceu em Viverone.

Uma mudança que é cada vez mais urgente até porque há outros obstáculos, como lamenta o residente Sigismondo: "O maior problema é o trabalho porque há muito desemprego. Aliado a isto existe um conjunto de incompetentes no Governo. Pensavam que bastava chegar ao poder e usar propaganda para resolver os problemas, mas como podemos perceber não funcionou."

Paolo, outro residente, acrescenta: "Em relação à economia, a situação em Itália é muito difícil. Vejo muitos problemas porque deixam os empresários sair do país e são eles que conduzem a economia e criam emprego. Se os deixarmos partir, está claro que haverá desemprego e não serão criados trabalhos. Ao criar empregos só no setor público a dívida aumenta e já é demasiado elevada em Itália. Desta forma não resolvemos problemas, multiplicamos."

Com nacionalidade alemã, Simon Roscow mantém um relacionamento com Sara Falla, que cresceu em Viverone. Considera que a Europa mudou mas ainda há desafios: "Se pensarmos desde a II Guerra Mundial até agora só existe uma geração pelo meio. Penso que para muitas pessoas pode ser uma grande mudança. Os mais novos nasceram na Europa e não conhecem nada mais além da Europa. Para eles é normal viajar para onde quiserem e não distinguem muito entre França ou Itália. Tenho muitos amigos que já trabalharam em toda a Europa aos 25 anos de idade. Penso que os mais velhos talvez estejam mais ligados ao lugar de origem."

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