Os membros do pequeno grupo resistem e dizem estar dispostos a serem detidos pelas autoridades norte-americanas, em resposta a uma ordem de evacuação que classificaram de "ilegal".
Quatro ativistas favoráveis ao regime de Nicolás Maduro, permanecem dentro da embaixada da Venezuela em Washington.
Os membros do pequeno grupo resistem e dizem estar dispostos a serem detidos pelas autoridades norte-americanas, em resposta a uma ordem de evacuação que classificaram de "ilegal".
A intermediação dos advogados dos ativistas impediu, na noite passada, que fossem detidos e retirados do edifício diplomático, onde permanecem há semanas.
A entrada dos agentes na embaixada ocorreu após o pedido dos representantes do líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, em Washington.
"Os agentes dos Serviços Secretos e da Polícia Metropolitana deram-lhes mandados e alguns deles saíram do prédio, outros ficaram lá. Os que ficaram estão a cometer um desacato e vão ser expulsos", informa o embaixador de Juan Guaidó para a Organização dos Estados Americanos, Gustavo Tarre.
No Twitter, o Governo de Nicolás Maduro acusou o Governo de Donald Trump de "violar o direito internacional".
Nas ruas de Washington, vários venezuelanos exigiram a saída dos ativistas.
Os ativistas ocuparam a embaixada da Venezuela em Washington, em abril, com o objetivo de impedir a entrada dos diplomatas nomeados pelo autoproclamado presidente interino Juan Guaidó.
Os Estados Unidos da América não reconhecem a autoridade do regime de Nicolás Maduro nem dos seus representantes.
A embaixada venezuelana em Washington está encerrada desde o início do ano.