Eleições europeias sob o olhar atento da Macedónia do Norte

Eleições europeias sob o olhar atento da Macedónia do Norte
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De  Luis Guita
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O país vai acompanhar o sufrágio que pode determinar, em grande parte, a dinâmica com a qual poderá concretizar as aspirações europeias.

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A Macedónia do Norte não participa nas eleições europeias mas sonha com isso.

Uma simulação do trabalho no Conselho Europeu aconteceu na Universidade Madre Teresa, em Skopje.

Os estudantes, representando os estados-membros, pediram ao vice-primeiro-ministro com a pasta da Integração Europeia, Bujar Osmani, para apresentar os argumentos segundo os quais a Macedónia do Norte deve iniciar as negociações de adesão à União Europeia (UE).

"O único motor, o único poder transformador, a única cola das sociedades é a ideia europeia nos Balcãs. Se se tira isso, cria-se turbulência e, eu diria, uma situação muito imprevisível para a região, que seria uma perda para a própria Europa, mas também para a região," declarou Bujar Osmani.

As eleições europeias são seguidas com grande interesse pelos estudantes que organizaram a simulação.

"Aguardamos para ver os resultados das eleições na União Europeia. Temos esperança que a parte progressista da Europa ganhe estas escrutínio, porque a confiança do nosso Estado nas negociações com a União Europeia depende deste sufrágio," afirmou o estudante Drin Alija.

"As eleições europeias são importantes para nós, como país e também como jovens, porque o nosso futuro depende do seu resultado," considera a estudante Arta Qerimi.

A análise do Instituto de Política Europeia mostra que o resultado das próximas eleições para o Parlamento Europeu será crucial para as aspirações da Macedónia do Norte.

"Dado que o país tem estado num limbo à espera das negociações há cerca de uma década, para nós estas eleições estão no ponto crucial, onde pode ser o tudo ou nada, como dizemos. Dado o enorme avanço que o país registou no ano passado, precisa de um empurrão para o alargamento da Europa através do início das negociações de adesão, de forma crucial," considera a diretora do Instituto de Política Europeia, Simonida Kacarska.

"A Macedónia do Norte está longe de poder participar nas eleições europeias, mas o país vai acompanhar de o sufrágio, pois determinará, em grande parte, a dinâmica com a qual o país poderá concretizar as aspirações europeias," esclarece o jornalista da euronews, Borjan Jovanovski.

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