Os vencedores de Cannes

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"Parasite" do realizador sul-coreano venceu a Palma de Ouro, o Grande Prémio do Festival foi para a realizadora franco-senegalesa Mati Diop e o galardão de Melhor Ator foi para António Banderas.

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A Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes foi, este ano, atribuída ao filme "Parasite", de Bong Joon Ho. É a primeira Palma de Ouro da Coreia do Sul.

"Parasite" assume-se como uma comédia negra, um drama familiar que aborda a luta de classes sociais.

"O filme só foi possível por causa de grandes atores como Mister Song que foram capazes de liderar o filme com harmonia e energia. E todos os outros atores estão ali de corpo e alma, e quero, realmente, partilhar esta honra com eles", confessa Bong Joon Ho.

O Grande Prémio do Festival foi para a realizadora franco-senegalesa Mati Diop, pelo filme "Atlantique", sobre jovens africanos que deixam os seus países rumo à Europa.

A realizadora explica como surgiu o filme: "Encontrei-me num momento muito especial quando muitos jovens saíam da costa senegalesa para ir para Espanha, para deixar o desemprego, condições de vida muito difíceis, e lá estava eu, uma testemunha próxima desse momento".

António Banderas recebeu o Prémio de Melhor Ator pelo desempenho no filme de Pedro Almodovar "Dor e Glória".

"Provavelmente, se pensarmos bem, ele é mais Pedro Almodovar do que o Pedro Almodovar. Todos escondemos alguém dentro de nós que não mostramos muito. Quando li este guião, fiquei muito surpreendido. Sou amigo do Pedro há muito tempo. Temos sempre a nossa amizade a mover-se no mesmo universo, e esse universo tinha limites, porque o Pedro é uma pessoa muito reservada. Então, quando li o guião, só vi algo que estava perto do confessionário", partilhou o ator espanhol.

"Este ano foi uma seleção ampla - política e romântica, como anunciado, onde o suspense permaneceu até o fim, com cineastas veteranos, mas também muito sangue novo. Ao premiar Bong Joon Ho, virtuoso sul-coreano e a franco-senegalesa Mati Diop, o júri abriu novos horizontes para o cinema", relata o jornalista da euronews Frédéric Ponsard.

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