A estrela canadiana iniciou uma digressão mundial.
O artista canadiano iniciou uma digressão mundial para deleite dos fãs.
Após sessenta milhões de álbuns vendidos e muitos prémios, a estrela canadiana continua a adorar cantar em palco e a interagir com o público. A euronews assistiu ao concerto de Michael Bublé em Birmingham, no Reino Unido.
"Adoro a música, adoro estar em contacto com as pessoas, adoro rir. Fui feito para isto. É uma alegria para mim. Quando subo ao palco, vê-se que é no palco que eu sou feliz", disse Michael Bublé à euronews.
Uma nova fase da carreira
Apesar de ter sempre o mesmo prazer em palco, o artista canadiano afirma que evolui na forma de estar diante do público.
"Costumava incarnar duas personagens, o amigo, o filho e o pai, fora do palco e, depois, tornava-me num herói no palco. Era um alter-ego, alguém mais cool do que eu, mais forte, talvez um pouco mais distante. Eu vivi muitas coisas difíceis na minha vida. Começo agora a sentir-me melhor. A personagem em palco começa a transformar-se no verdadeiro Michael", confessou o artista.
O repertório de Michael Bublé inclui grandes sucessos da música norte-americana do século XX. "Fico sempre surpreendido pelo facto do repertório norte-americano não fascinar tanto outros artistas como me fascinou a mim, porque é um repertório muito bom", sublinhou Bublé.
"Muitas dessas canções falam de amor, de saudade, de corações partidos e de sexo. São coisas que todos entendemos e é por isso que cem anos depois, continuam a ser relevantes. Adoro agarrar numa canção e imaginá-la de outra forma", acrescentou o artista canadiano.
O repertório norte-americano
Além de interpretar temas célebres de outros artistas, Michael Bublé escreve canções originais. Em 2009, o single "Haven't met you yet" tornou-se num dos seus grandes sucessos.
"Quando olho para o passado, sinto-me orgulhoso porque me dou conta de que escrevi muitas canções belas. É estranho olhar para trás e ouvir "Home", "Haven't met you yet", "Everything" e "Lost". Quando oiço essas canções sou transportado para o passado, para a pessoa que fui. É como uma outra vida", disse Michael Bublé.
"Vivi tempos difíceis"
"Na minha vida, vivi tempos difíceis, o que me dá uma maior capacidade para apreciar os bons momentos. Uma das chaves para viver bem é viver o momento, e fazê-lo com bondade e integridade", concluiu o artista canadiano.
A digressão mundial de Michael Bublé termina a 10 de novembro em Munique na Alemanha. Para Lisboa estão previstos dois concertos, a 30 de setembro e 1 de outubro de 2019.