Extrema-direita condiciona recursos da polícia

Extrema-direita condiciona recursos da polícia
Direitos de autor 
De  Luis Guita
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Sindicato da polícia dinamarquesa denuncia que os custos da proteção a políticos de extrema-direita bloqueiam o normal funcionamento da instituição.

PUBLICIDADE

Os sociais-democratas venceram as eleições legislativas na Dinamarca e abriram caminho para um Governo apoiado por uma coligação parlamentar de centro-esquerda.

Na hora de fazer as contas, ficou-se a saber que, só nas quatro semanas de campanha eleitoral, a segurança dos candidatos custou quase 13 milhões de euros.

A polícia diz que a grande fatia foi gasta a proteger Rasmus Paludan, chefe do partido Stram Kurs - "Linha Dura", populista de extrema-direita, anti-muçulmano, já condenado por racismo.

“Eu sempre expressarei o que acho necessário para a Dinamarca se tornar novamente um país livre e propriamente Cristão da Europa Ocidental,” afirmou Rasmus Paludan.

O presidente do Sindicato da Polícia Dinamarquesa, Claus Oxfeldt, diz que Rasmus Paludan tem um custo enorme em recursos e a consequência é que muitos casos ficam em cima da mesa em vez de serem investigados e resolvidos.

“Há toda uma série de tarefas a que a polícia teve de dar prioridade. E, por isso, há casos que não foram resolvidos," revelou Claus Oxfeldt.

O sindicalista diz que o político de extrema-direita, Ramus Paludan, "devia ter um pouco de senso de situação e não explorar deliberadamente os recursos da polícia".

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Polícia trata esfaqueamento de Sydney como "ato terrorista"

Detidos suspeitos de morte de menina de dois anos

Finlândia em choque com crime de criança de 12 anos