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Ativistas em Hong Kong vão continuar a pressionar a governadora

Ativistas em Hong Kong vão continuar a pressionar a governadora
Direitos de autor  REUTERS/Tyrone Siu
Direitos de autor  REUTERS/Tyrone Siu
De Joao Duarte Ferreira
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Os manifestantes não acreditam nas palavras de Carrie Lam

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Em Hong Kong continua o braço-de-ferro entre os manifestantes e o governo local. Os manifestantes exigem a rejeição completa e imediata do pacote legislativo da extradição. A governadora afirma que o projeto desaparecerá naturalmente no final da legislatura.

"No Conselho Legislativo não existe uma definição para a 'suspensão' de uma proposta de lei. Carrie Lam tem vindo a dizer que está 'suspensa' mas isto não respeita o atual sistema legal. Não é um termo legal. Mesmo consultando todos os documentos legais de Hong Kong, não se encontra a palavra 'morto'", afirma Jimmy Shum da Frente de Direitos Civis e Humanos.

No fim-de-semana passado, Carrie Lam, anunciou a suspensão da proposta de lei. Esta terça-feira, a governadora descreveu o projeto-lei como "morto".

"Ainda persistem dúvidas sobre a sinceridade do governo, ou questões sobre se o governo irá retomar o processo no conselho legislativo. Por isso, reitero aqui que não existem quaisquer planos nesse sentido. A proposta está morta" disse a governadora Carrie Lam.

Apesar das palavras da governadora, os manifestantes dizem que vão manter a pressão.

Matt Bradley é o correspondente da euronews NBC em Hong Kong:

"Carrie Lam está a fazer algo interessante. Este movimento de protesto não tem líderes. Por isso, quando estes ativistas falam com os repórteres e prestam declarações, Carrie Lam poderá, ao usar esta linguagem, dizendo que a proposta de lei está morta, ela pode estar a retirar o propósito ao movimento de protesto. E pode mesmo ganhar esta luta, se conseguir convencer pessoas suficientes nas ruas de que é sincera, que o projeto-lei está mesmo morto".

A recente vaga de protestos, que duram há um mês, é a mais grave desde a entrega do território à China em 1997.

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