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Eurodeputados portugueses entram na luta pelos fundos

Eurodeputados portugueses entram na luta pelos fundos
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De  Isabel Marques da Silva
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Eurodeputados portugueses entram na luta pelos fundos

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Votar a favor ou contra a nomeacão de Ursula von der Leyen para presidir à Comissão Europeia é o tema no topo da agenda dos eurodeputados.

Mas a agitação no Parlamento Europeu, em Bruxelas, esta semana, deveu-se, também, à atribuição dos cargos de coordenação nas 22 comissões parlamentares.

Os portugueses conquistaram cinco vice-presidências:

  • Francisco Guerreiro (Verdes): Agricultura e Desenvolvimento Rural
  • Margarida Marques (Socialistas e Democratas): Orçamento
  • José Gusmão (Esquerda Unitária Europeia): Assuntos Económicos e Monetários
  • Maria Manuel Leitão Marques (Socialistas e Democratas): Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores
  • Cláudia Monteiro de Aguiar (Partido Popular Europeu): Pescas

Transição ecológica

A agricultura é uma das bandeiras da transição para uma economia mais sustentável na União Europeia e a bancada dos Verdes defende um modelo mais ecológico.

O primeiro português a sentar-se nessa bancada é Francisco Guerreiro, que se estreia no Parlamento, mas com o trabalho de casa feito para lutar pelos fundos comunitários.

"O nosso objetivo na agricultura é que se fale da transição ecológica que é necessária, da regeneração dos solos que é tão urgente, que os fundos que são alocados à agropecuária fossem alocados a outras produções, nomeadamente biológicas, vegetais e extensivas. Também gostávamos que houvesse um debate mais sério sobre os pesticidas, sobre os organismos geneticamente modificados e sobre o todo o modo como produzimos os nossos alimentos e como não estamos a conseguir proteger os agricultores na Europa", disse o eurodeputado eleito pelo PAN, em entrevista à euronews.

Competitividade e sustenstabilidade

Outra comissão crucial que poderá mobilizar fundos comunitários é a da indústria, investigação e energia. Uma área onde têm cada vez mais impacto os avanços na digitalização e na inteligência artificial.

Depois de ter aconselhado o comissário português Carlos Moedas, Maria da Graca Carvalho, do PSD, regressou ao Parlamento Europeu e coordena essa pasta no Partido Popular Europeu.

"Um dos nossos grandes desafios é tornar a Europa cada vez mais competitiva, mas mantendo o respeito pelo ambiente, tanto em termos de qualidade do ar como das alterações climáticas, qualidade da água e todas as outras questões ambientais. A nossa perspetiva é aumentar o fundo que cobre a ciência e a inovação, que é o Horizonte Europa", referiu a eurodeputada à euronews.

Será depois da pausa de verão que começa o trabalho mais intenso para os eurodeputados, acrescenta a correspondente da euronews em Bruxelas, Isabel Marques da Silva: "Além de terminar o processo de aprovação dos 28 comissários, que devem tomar posse a 1 de novembro, estará em causa a finalização do debate sobre o orçamento plurianual da União Europeia para 2021-2027".

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