O acordo nuclear de 2015 foi firmado pelo Reino Unido, Alemanha, França, União Europeia, Estados Unidos, Irão, China e Rússia, mas os EUA acabaram por sair
Os longos meses que foram precisos para se alcançar um entendimento nuclear com o Irão em 2015 poderão não voltar a ser necessários se os EUA levantarem as sanções impostas a Teerão e regressarem ao acordo. São as condições do presidente iraniano, Hassan Rouhani, que disse, durante um discurso transmitido pela televisão, estar pronto para voltar às negociações com Washington em pleno contexto de escalada de tensão.
Este domingo, França, Reino Unido e Alemanha, países que integram o grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha) emitiram um comunicado coletivo. Lembram que há "riscos significativos, que é preciso agir com responsabilidade, procurar formas para parar a escalada de tensão e retomar o diálogo."
Recentemente, o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros disse que o petroleiro iraniano Grace 1 será libertado se o Irão der "garantias sobre o seu destino." A embarcação foi retida ao largo de Gibraltar. Estaria, alegadamente, a violar as sanções impostas pela União Europeia à Síria, ao transportar petróleo até Damasco.
O Irão acusou o Reino Unido de atuar a pedido dos EUA.