Segundo a acusação, o ex-executivo teve conhecimento da manipulação no final de setembro de 2015 e continuou a permitir que os veículos continuassem a ser vendidos.
O Ministério Público de Munique acusou, esta quarta-feira, o antigo presidente executivo da Audi, Rupert Stadler, de fraude pelo papel da empresa no escândalo das manipulações de resultados poluentes nos automóveis a gasóleo da marca alemã.
Stadler é um entre três gestores que foram acusados pelos procuradores de "fraude, certificação falsa e publicidade enganosa".
Segundo a acusação, o ex-executivo teve conhecimento da manipulação no final de setembro de 2015 e continuou a permitir que os veículos continuassem a ser vendidos.
Rupert Stadler, que era também membro do conselho executivo do Grupo Volkswagen, foi detido em junho do ano passado, acusado de tentar interferir com a investigação em curso sobre a utilização, pela empresa, de um software ilegal de manipulação das emissões.
Em outubro de 2018, foi libertado e subsequentemente despedido pela Volkswagen.
A acusação diz respeito a mais de 430 000 veículos das marcas Audi, Volkswagen e Porsche.
A maioria destes automóveis foi vendida nos mercados dos Estados Unidos da América e da Europa.