Contestações mantém Hong Kong sob pressão

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Depois um sábado de protestos, que culminou em confrontos e detenções, Hong Kong voltou a ser palco de manifestações a favor do que dizer a defesa e o reforço da democracia.

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Tijolos, pedras e ovos contra uma esquadra da polícia de Hong Kong. Os protestos a favor do reforço da democracia na região autónoma chinesa sucederam-se a um sábado agitado que culminou em confrontos entre manifestantes e as forças da ordem.

Ao mesmo tempo, este domingo, registaram-se outros eventos de contestação, mais pacíficos. Entre as palavras de ordem escutavam-se apelos a uma greve geral nesta segunda-feira.

"Penso que a baía de Hong Kong é um local calmo, muitas pessoas vivem aqui e não são muito agressivas a demonstrar a sua opinião, por isso será bom fazer o protesto aqui e permitir que as pessoas caminhem connosco", explica uma jovem manifestante.

"Este é um problema com as nossas liberdades, não é apenas sobre a lei da extradição. Todos devem beneficiar de liberdade, por isso temos que nos juntar aos protestos. Uma vez implementada esta lei, o povo de Hong Kong vai perder as liberdades que lhe restam", diz um reformado numa das manifestações.

A noite de sábado terminou com confrontos com a polícia, pelo menos 20 pessoas foram detidas.

Hong Kong vive nove semanas de contestação social, iniciada com o plano das autoridades para legalizar a extradição de cidadãos da região autónoma para serem julgados na China continental.

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