Migrantes a bordo de navio da Open Arms à espera de um porto seguro

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De  Pedro Sacadura com Reuters
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Organização não-governamental aguarda permissão para deixar em terra firme mais de 120 pessoas. Algumas necessitam de apoio médico imediato

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Aos 121 migrantes, entre eles duas crianças e dois gémeos de nove meses, a bordo do navio humanitário "Open Arms" não resta outra alternativa que não esperar. É assim desde quinta-feira.

A embarcação operada pela organização não-governamental (ONG) Proactiva Open Arms salvou os migrantes ao largo da costa da Líbia mas continua a aguardar por um porto seguro para atracar.

De acordo com responsáveis da ONG alguns passageiros exibiam sinais violência sofrida na Líbia.

As autoridades italianas negaram o pedido de apoio da Proativa Open Arms. Mas os autarcas de Valência e da Catalunha solicitaram ao Governo espanhol autorização para o navio humanitário atracar nas cidades.

Há sete meses, o executivo espanhol baniu a organização não-governamental de completar missões de resgate no Mediterrâneo, alegando que a falta de condições na embarcação para realizar viagens longas.

Neste momento, algumas pessoas que se encontram a bordo deparam-se com problemas de saúde.

"O calor e a humidade estão a provocar casos de desidratação, desmaios e ansiedade", referiu o médico da Open Arms, Iñas Urrusolo.

Neste momento o barco encontra-se em águas internacionais, perto da ilha italiana de Lampedusa. É uma das embarcações a operar no Mediterrâneo a par do Ocean Viking e do Alan Kurdi.

No domingo, 40 migrantes que estavam a bordo do navio humanitário alemão Alan Kurdi desembarcaram em Malta depois de ser alcançado um acordo de repartição entre vários países europeus.

Para os passageiros do Open Arms, porém, mantém-se a espera.

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