Manifestantes que decidiram ocupar o edifício, construído em 1939, continuam sentados na fila da frente do protesto .Travam uma batalha contra o governo que pretende derrubar o edifício e construir um novo.
O destino do teatro nacional da Albânia, construído em 1939, continua incerto, mas os manifestantes que decidiram ocupar o edifício continuam sentados na fila da frente do protesto.
Travam uma batalha contra o governo que pretende derrubar o edifício e construir um novo, juntamente com um bloco de torres que serão propriedade de investidores privados. Também estão contra o concurso para a reconstrução que adquiriu um carácter político.
A ocupação do teatro teve início em julho e as autoridades começaram a retirar tudo do interior do edifício o que deu origem a pequenos conflitos. Atores voluntários têm feito 3 espectáculos por semana, para angariar fundos para esta campanha.
As autoridades dizem que o teatro é muito quente no verão e muito frio no inverno e que grande parte da comunidade artística da Albânia, que recebe financiamento do governo, está por detrás desta necessidade de construir um novo teatro.
Acusam o primeiro-ministro albanês de falta de transparência na condução do projeto. E dizem que a cedência do restante terreno a investidores privados para a construção de prédios residenciais não leva em conta os direitos do povo de Tirana.
O primeiro-ministro do país, Edi Rama, diz que todo o processo está dentro das regras. "O processo foi revisto pela Comissão Europeia e aprovado com a condição de haver um concurso público e o concurso está lançado... O resto é o que já se sabe..."
A prova de força entre as duas partes continua, mas espera-se a queda do pano e que o futuro do Teatro Nacional da Albânia fique decidido.