França faz questão de destacar a luta contra a desigualdade na cimeira do G7 que acontece entre 24 a 26 de agosto. Na Europa, mais de 100 milhões de pessoas estão em risco de pobreza e de exclusão social.
França faz questão de destacar a luta contra a desigualdade na cimeira do G7 que acontece entre 24 a 26 de agosto. Na Europa, mais de 100 milhões de pessoas estão em risco de pobreza e de exclusão social.
Os números estão a diminuir, apenas uma minoria vive na "pobreza extrema", mas os apelos multiplicam-se para que os líderes mundiais façam deste problema uma prioridade.
Em 1990, quase dois mil milhões de pessoas viviam na probreza extrema. No ano passado, este número era inferior a mil milhões - ainda alto, mas representa menos de 10% da população mundial.
A"pobreza extrema" define-se por alguém que vive com menos de 1,70 euros por dia. Os rendimentos na Europa estão muito acima deste valor - mas o custo de vida também.
Tendo em conta as privações a nível material e social, os números sugerem que mais de 20% das pessoas da Europa estão em risco de pobreza ou de exclusão social.
Existe uma “privação severa a nível material”
Se, por exemplo tiverem dificuldade em pagar as contas.
Se não puderem ir de férias, durante uma semana, uma vez por ano.
Se não tiverem dinheiro suficiente para uma refeição completa.
Se não conseguirem ter um telefone ou uma televisão.
Uma máquina de lavar roupa ou um carro.
Ou se não houver dinheiro suficiente para ter aquecimento em casa.
Há dez anos, a União Europeia definiu objetivos para a estratégia Europa 2020 com tónica na pobreza e na exclusão social.
A ideia era tirar pelo menos 20 milhões de pessoas desta categoria até o próximo ano, mas segundo os últimos números, apenas 5 milhões saíram da pobreza.