Mais de 150 pessoas da África Subsaariana, na maioria da Guiné Conacri, conseguiram saltar a cerca de arame farpado que separa a cidade espanhola de Ceuta do território de Marrocos, protagonizando a maior entrada no enclave em um ano.
Mais de 150 pessoas da África Subsaariana, na maioria da Guiné Conacri, conseguiram saltar a cerca de arame farpado que separa a cidade espanhola de Ceuta do território de Marrocos, protagonizando a maior entrada no enclave em um ano.
Mas houve outros imigrantes que não conseguiram dar o salto e ficaram agarrados à rede durante duas horas, suplicando aos guardas que os deixassem entrar. Segundo o jornal El Pais, estes sete imigrantes foram imediatamente devolvidos a Marrocos - devoluções sumárias que atentam contra os Direitos Humanos, segundo o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
Durante a invasão, alguns agentes da Guardia Civil ficaram feridos, alegadamente por terem sido vítimas de golpes. Dezenas de migrantes também ficaram feridos, por se terem cortado na cerca. O ministro espanhol do Interior já prometeu mandar retirar o arame farpado da cerca, mas pretende, no entanto, aumentá-la.