Verão sufocante: o indesmentível aquecimento global

Verão sufocante: o indesmentível aquecimento global
De  Maria Barradas
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Um verão sufocante na Europa, as temperaturas em ascensão, os glaciares a derreterem no Ártico são sinais evidentes do inexorável aquecimento global.

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O calor é sufocante em Atenas, à medida que as temperaturas na Europa atingem recordes, tendo chegado quase ao pico estabelecido em 2016, o que fez deste mês de Agosto, o segundo mais quente de que há registo.

Condições extremas que provocam secas e incêndios florestais em vários países. Os números do sistema Copernicus da Europa confirmam uma tendência ascendente de aumento da temperatura.

Na Europa, a temperatura média em agosto foi superior à média do período entre 1981 e 2010 na maior parte do continente, com exceção do oeste de Portugal e do nordeste do continente, estendendo-se para a Rússia.

A temperatura média de junho a agosto ficou cerca de 1,1ºC acima da norma de 1981 a 2010, tornando-se o quarto verão mais quente desde, pelo menos, 1979.

Globalmente, agosto de 2019 foi o segundo agosto mais quente já registado, com 0,53°C acima da média dos meses de agosto de 1981 a 2010.

Um aquecimento do planeta que, de acordo com a maioria dos especialistas, está a ser acelerado pela atividade humana. Os efeitos nocivos são testemunhados em locais como Svalbard, na região ártica da Noruega, onde os glaciares estão a derreter a um ritmo alarmante.

"Estamos a perder o Svalbard que conhecemos. Estamos a perder o Ártico tal como o conhecemos por causa das mudanças climáticas. Isto é um pré-aviso de todas as dificuldades e problemas que se espalharão pelo planeta. É importante detê-lo o mais rapidamente possível", afirma o diretor internacional do Instituto Polar da Noruega.

O gelo ajuda a isolar a atmosfera da Terra. O seu derretimento acelera e acentua a devastação do aquecimento global.

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