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Paris abre vaga de protestos contra reforma das pensões

Paris abre vaga de protestos contra reforma das pensões
Direitos de autor  REUTERS/Christian Hartmann
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De Rodrigo Barbosa com AFP
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A rede de transportes públicos na capital francesa ficou praticamente paralisada, com a primeira de várias greves contra a reforma das pensões. Na segunda-feira haverá novas mobilizações

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Paris foi, esta sexta-feira, palco do primeiro capítulo de uma vaga de protestos contra a reforma das pensões e o desaparecimento dos regimes especiais em determinados setores da função pública.

Os trabalhadores da RATP, a rede de transportes públicos da capital francesa, responderam de forma maçica.

Jean-Christophe Delprat, funcionário da RATP: "Não há quaisquer privilégios na RATP, isso é o que dizem os media. O que temos é um esquema de pensões específico, que significa que podemos reformar-nos um pouco antes, mas isso é uma simples compensação face às difíceis condições de trabalho no quotidiano dos trabalhadores da RATP, na sua missão de serviço público."

Longas filas de trânsito e dificuldades nas deslocações em Paris foram o resultado de uma paralização quase total da rede de metro e com elétricos, autocarros e comboios periféricos a conta-gotas.

Paris não assistia a uma mobilização desta envergadura desde a anterior reforma dos regimes especiais, em 2007, sob a presidência de Nicolas Sarkozy. E a greve desta sexta-feira foi apenas o primeiro passo, como explica o correspondente da euronews, Guillaume Desjardins:

"É apenas a primeira greve contra a reforma anunciada das pensões. Na segunda-feira, advogados, médicos, enfermeiro s e pilotos seguirão o exemplo. E haverá depois, a 21 e 24 de setembro, manifestações convocadas pelos sindicatos Force Ouvrière e CGT contra esta reforma."

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