O ataque à petrolífera Saudi Aramco foi reivindicado pelo grupo Houthi, do Iémen, no entanto, persistem ainda algumas questões, com as autoridades norte-americanas a duvidarem desta versão.
O ataque por drones, no sábado, à petrolífera Saudi Aramco, na Arábia Saudita, provocou a consternação internacional. Vários líderes mundiais condenaram o atentado. O ataque foi reivindicado pelo grupo Houthi, do Iémen, no entanto, persistem ainda algumas questões, com as autoridades norte-americanas a duvidarem desta versão.
O ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Heiko Maas, explica:
"Os rebeldes Houthis reivindicaram a responsabilidade por este ataque e estamos, atualmente, a avaliar com os nossos parceiros, quem é responsável pelo ataque, como pôde acontecer. Temos de fazer isto com uma mente sóbria, mas a situação é extremamente preocupante e esta é realmente a última coisa que precisamos, atualmente, neste conflito."
Os Estados Unidos da América defendem que por detrás do atentado está o Irão e afirmam que têm armas prontas a disparar. Washington espera obter o apoio dos aliados.
"Quero reiterar que os Estados Unidos condenam de todo o coração o ataque do Irão ao Reino da Arábia Saudita e apelamos a outras nações a fazer o mesmo. Este comportamento é inaceitável", referiu o secretário de Estado da Energia dos EUA, Rick Perry.
O Governo de Teerão negou, já, qualquer envolvimento nos ataques e denunciou as alegadas mentiras dos norte-americanos.
As autoridades russas pediram, esta segunda-feira, que não se tirem conclusões precipitadas.