As autoridades sauditas dizem ter provas de que o Irão esteve por trás do ataque a uma petrolífera, no passado fim-de-semana.
A Arábia Saudita anunciou que vai repor a produção de petróleo até ao final do mês, depois de perdas 5 milhões e 700 mil barris por dia (bpd), na sequência de um ataque de drones a instalações da gigante petrolifera Aramco, no passado fim-de-semana.
Agora, as autoridades sauditas dizem ter provas de que o armamento usado no ataque tem origem iraniana e querem apoio internacional na condenação do Irão.
"Os contínuos apoios a grupos terroristas, agressões e interferências no comércio marítimo do Irão representam uma ameaça a todos nós. Apelamos à comunidade internacional que reconheça a atividade maligna do Irão na região", afirmou o ministro saudita da Defesa, Turki Al-Malki.
Contrariando os apelos sauditas, rebeldes iemenitas huthis reivindicaram os ataques, alegadamente realizados como forma de retaliação à intervenção da Arábia Saudita na guerra que assola o Iémen desde 2015.
No entanto, o presidente e o secretário de Estado norte-americanos prontificaram-se a acusar o Irão da autoria dos ataques.
O governo iraniano desmente, tendo já avisado Washington de que o país vai responder a qualquer ataque dos Estados Unidos. Por sua vez, Donald Trump reagiu no Twitter, tendo anunciado que deu ordens a Mike Pompeo, em visita de Estado à Arábia Saudita, para "aumentar significativamente" as sanções ao Irão e admite até uma intervenção militar contra o país.