Novas eleições em Espanha a 10 de novembro

Novas eleições em Espanha a 10 de novembro
De  Pedro Sacadura com Reuters
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Pedro Sánchez falhou acordo para conseguir aliança de maioria

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À falta de consenso entre os partidos para a recondução de Pedro Sánchez como primeiro-ministro, depois de dois dias de consultas com o rei Felipe VI, Espanha vai novamente a eleições.

O escrutínio de 10 de novembro será o quarto em quatro anos. Só assim se espera desbloquear um impasse que dura há meses.

"Não existe uma maioria no Congresso dos Deputados que garanta a formação de um Governo, motivo pelo qual o país se vê forçado à realização de novas eleições a 10 de novembro. O Unidas Podemos é o único partido à esquerda na social-democracia que nos impediu quatro vezes, duas em 2016 e duas em 2019, um governo progressista, bloqueando juntamente com a maioria conservadora a criação de um Governo liderado pelo partido socialista", denunciou o primeiro-ministro interino Pedro Sánchez.

As consultas entre o rei de Espanha e os partidos políticos mostraram que apesar de ter ganho as eleições de abril, Sánchez perdeu porque não conseguiu acordos para formar uma aliança. Mas um novo escrutínio pode também não acabar com o impasse.

Parceiro de eleição, o Unidas Podemos de Pablo Iglesias rejeitou um entendimento para formar coligação, não escapando às críticas de Sánchez. Iglesias devolveu as acusações e falou em "desdém das regras básicas da democracia."

"Num Governo progressista não é razoável estarem apenas representados os sete milhões de eleitores que votaram no PSOE mas também os quase quatro milhões que votaram no Unidas Podemos. Querer ser presidente do Governo de Espanha a troco de nada não é o mais razoável", lamentou Iglesias.

O Ciudadanos de Alber Rivera ofereceu ajuda mas pediu certas condições. Sánchez respondeu que o PSOE já está a cumprir as condições. Acusou a formação de não ser "liberal nem de centro", perdendo assim o apoio para ser reconduzido como presidente do Governo de Espanha.

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