Proposta aplica-se aos migrantes resgatados no Mediterrâneo e conta com o apoio de cinco países da UE
A ilha de Malta está no coração do Mediterrâneo, da crise migratória e quer estar no centro de uma solução. Foi na capital maltesa que os ministros do Interior de cinco países da União Europeia chegaram a um princípio de acordo para redistribuir os migrantes resgatados do Mediterrâneo, com o objetivo de atenuar a pressão colocada nos países do sul.
Segundo a ministra do Interior de Itália, Luciana Lamorgese, os migrantes resgatados deverão ser reenviados para um novo país de acolhimento no prazo de quatro semanas. Malta, Itália, França, Alemanha e Finlândia, foram os cinco signatários do acordo, falta agora convencer os ministros do interior dos restantes 28.
A proposta será discutida durante uma cimeira no Luxemburgo, em outubro.