Carles Puigdemont alvo de mandado de detenção europeu

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Direitos de autor Reuters / Sergio Perez
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O Supremo Tribunal Espanhol voltou a emitir um mandado de detenção europeu para o líder do movimento separatista que tentou implementar a independência da Catalunha.

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Carles Puigdemont voltou a ser alvo de um mandado de detenção europeu. Ausente do julgamento que condenou nove líderes separatistas a penas de prisão entre os nove e os 13 anos, o antigo chefe do governo regional da Catalunha, é mais uma vez chamado a responder à justiça pelo Supremo Tribunal Espanhol.

Puigdemont, atualmente exilado na Bélgica, tinha já visto uma mandado semelhante cair por terra depois de, em 2018, a Alemanha ter recusado a extradição.

Esta segunda-feira, foi emitido um novo mandado, no mesmo dia em que as principais figuras políticas do movimento independentista catalão conheceram as sentenças por terem liderado o referendo para a independência da Catalunha, há pouco mais de dois anos.

Numa reação ao veredito, o primeiro-ministro espanhol afirmou que a sentença é para ser acatada. reagiu ao veredito.  "Esta sentença põe fim a um processo judicial que se realizou - e gostaria de sublinhá-lo - com plenas garantias de absoluta transparência. E, num Estado de direto como o espanhol, o seu acatamento significa cumpri-lo. Reitero, significa o seu íntegro cumprimento", disse Pedro Sánchez.

Leitura diferente tem o atual presidente da região catalã. Quim Torra classificou já os vereditos como injustos e antidemocráticos e promete tomar diligências junto do poder em Madrid.

"Apelamos ao fim da repressão, à libertação dos presos políticos, a que os exilados sejam livres de voltar a casa, a uma amnistia que marque um ponto de viragem para todos os que sofreram represálias", declarou.

Uma voz de protesto que tem encontrado eco na Catalunha. Estradas e linhas férreas estão a ser bloqueadas. Milhares de pessoas fazem-se ouvir nas ruas, em apoio aos dirigentes políticos envolvidos na tentativa de independência da região.

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