Catalunha marca dois anos de referendo à independência

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Direitos de autor REUTERS/Albert Gea/Arquivo
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Mobilização servirá para medir fervor e futuro do movimento independentista

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As luzes acendidas em Montserrat, o maciço rochoso emblemático da Catalunha, lançaram os atos de comemoração do segundo aniversário do referendo unilateral de independência da região autónoma espanhola.

Para esta terça-feira estão previstas manifestações por todo o território catalão. As autoridades elevaram o nível de alerta e o número de agentes mobilizados para evitar eventuais distúrbios. Já a mobilização dos manifestantes, servirá para medir o fervor do movimento pró-independentista , que tem vindo a perder vigor.

O presidente do governo autónomo da Catalunha afirmou que "se o 1 de Outubro foi luz e liberdade, também será a data da fundação do caminho imparável em direção à república catalã". Quim Torra acrescentou que "o 1 de Outubro é liberdade, fraternidade e solidariedade".

O movimento prepara nomeadamente a resposta à sentença do Tribunal Supremo contra os 12 líderes do pricesso independentista, que será conhecida em breve.

Uma reformada catalã afirma que "a sentença será certamente muito dura e injusta. A única resposta possível é a unidade de todas estas pessoas para bloquear o país". Para ela, "parar o país seria uma resposta adequada".

A ira reforçou-se com a detenção de sete alegados membros dos chamados Comités de Defesa da República, acusados de terrorismo por estarem a preparar atos violentos.

Os independentistas convocaram uma greve geral na Catalunha para o dia 11, véspera da sentença no Supremo Tribunal. Uma plataforma autodenominada Tsunami Democrático está a preparar uma resposta que inclui ações de desobediência civil e um bloqueio das principais vias da região autonóma.

As mobilizações desta terça-feira deverão culminar numa grande manifestação em Barcelona.

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