Oito ministras e onze ministros integram o novo executivo português.
Em Portugal, o novo governo de António Costa está desenhado e espera entrar em funções já nos próximos dias.
Oito mulheres, um recorde desde a Revolução dos Cravos, de 1974, e onze homens, catorze deles integravam já o anterior executivo.
Criam-se duas novas pastas: Coesão Territorial e Modernização do Estado e da Administração Pública, atribuídas a mulheres.
Algumas das ministras do novo governo vinham já da anterior Legislatura e mantêm as pastas - Francisca Van Dunen que continua com a Justiça, e Graça Fonseca na Cultura - outras assumem novas funções.
Entre as caras novas estão Ana Abrunhosa, no recém-criado ministério da Coesão Territorial e Maria do Céu Albuquerque substitui Luís Capoulas Santos na pasta da Agricultura.
Mário Centeno mantém-se à frente das Finanças e do Eurogrupo. Augusto Santos Silva permanece como chefe da Diplomacia portuguesa. Depois da polémica sobre o desaparecimento de armas em Tancos cabe agora a João Gomes Cravinho assumir a pasta da Defesa Nacional.
O Partido Socialista, vencedor das eleições Legislativas de seis de outubro, governará sozinho, mesmo que sem maioria parlamentar. António Costa espera conseguir fazer acordos à esquerda que permitam fazer passar, e entre outras coisas, o próximo Orçamento de Estado.