"É um dia feliz e o mais importante é passar rapidamente ao debate sobre a relação futura" disse António Costa à imprensa portuguesa, pouco depois de adotar o acordo do Brexit com os restantes 26 líderes da União Europeia.
"É um dia feliz e o mais importante é passar rapidamente ao debate sobre a relação futura" disse António Costa à imprensa portuguesa, pouco depois de adotar o acordo do Brexit com os restantes 26 líderes da União Europeia.
Mas na conferência de imprensa geral, a cabo do Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk não escondeu a sua tristeza: "O que sinto hoje é, para falar com franqueza, tristeza, porque no meu coração sempre serei um defensor da permanência. E se um dia os nossos amigos britânicos decidirem regressar, a nossa porta estará sempre aberta".
Mais satisfeitos mostrou-se o líder do país mais afetado pelo Brexit. O primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar, disse que o processo ajudou a União a ser mais coesa.
"Acho que a união que vimos nos últimos anos é uma lição para o futuro, uma lição de como a Europa pode alcançar os seus objetivos, se estivermos unidos. E isso pode ser algo que levamos adiante nas negociações futuras, não apenas com o Reino Unido, mas com os EUA, China, Turquia e outros", referiu.
O chefe do governo britânico, Boris Johnson, estava exultante com o resultado da maratona negocial: "O que o acordo significa é que o Reino Unido pode sair da União Europeia como um Reino Unido - com Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte juntos. E significa que podemos decidir o nosso futuro, podemos voltar a ter o controlo sobre o nosso dinheiro, as nossas fronteiras, as nossas leis".
Mas já se esteve neste ponto anteriormente e o Parlamento britânico chumbou o acordo repetidamente. Todos estão agora com olhos postos em Westminster, incluindo as dezenas de ativistas anti-Brexit que vieram fazer ouvir a sua voz em Bruxelas.