Emmanuel Macron visita China para reforçar laços comerciais

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O chefe de Estado francês espera assinar cerca de 40 contratos, na quarta-feira, em Pequim, que envolvem os setores do agroalimentar, do turismo e da saúde.

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O presidente francês iniciou, esta segunda-feira, uma visita de três dias à China.

Recebido pelo homólogo chinês, Xi Jinping, em Xangai, Emmanuel Macron tem como objetivo fortalecer os laços comerciais entre os dois países e também com a União Europeia.

O presidente gaulês participará na cerimónia de abertura de uma feira de importações, em Xangai.

A visita de Emmanuel Macron assume uma maior importância pois ocorre durante um período de tensão entre a China e o Ocidente.

A União Europeia reclama um maior acesso ao mercado chinês. Os empresários europeus propõem mesmo medidas protecionistas como retaliação, caso Pequim continue a adiar as reformas prometidas.

O chefe de Estado francês espera assinar cerca de 40 contratos, na quarta-feira, em Pequim, que envolvem os setores do agroalimentar, do turismo e da saúde. Foi no ano passado, sob o seu mandato, que a China levantou o embargo à carne de bovino francesa e as exportações foram retomadas 17 anos após a doença das vacas loucas.

O presidente chinês procura, também, o apoio dos países europeus para estimular a economia do país, que mostra sinais de abrandamento devido à guerra comercial com os Estados Unidos da América.

Em março de 2018, durante uma visita a Paris, Xi Jinping foi recebido por uma frente europeia unida para discutir o ambicioso projeto da nova Rota da Seda. Sete meses depois, Emmanuel Macron vai tentar pressionar Xi Jinping para concluir um acordo de investimento com os europeus.

As negociações entre a China e a União europeia sobre um acordo para o investimento arrastam-se há mais de cinco anos e ambos os lados esperam conclui-lo até ao final de 2020.

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