Genebra atribuiu os Grandes Prémios da Relojoaria

Genebra atribuiu os Grandes Prémios da Relojoaria
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Foram entregues em Genebra os Grandes Prémios da Relojoaria. O vencedor foi um relógio no valor de 137 mil euros, mas havia peças de 2,5 milhões.

PUBLICIDADE

O Grande Prémio da Relojoaria é o equivalente aos Óscares da indústria relojoeira, na celebração dos melhores relógios de todo o mundo.

Desde os mostruários incrustados com diamantes até às criações mecânicas mais complexas, tudo é admirado.

"Há muita técnica, muita inovação, muita beleza, muita paixão na indústria relojoeira e isso é simplesmente bonito de admirar", diz Raymond Loretan, da organização deste prémio.

São precisas milhares de horas de trabalho meticuloso de artesãos qualificados para fazer relógios caros como estes. Uma peça de 2,5 milhões de euros que, quando se liga a um relógio atómico, corrige automaticamente a hora.

No entanto, o maior prémio da noite foi para um objeto mais barato - ou seja, se tivermos 137 mil euros nas poupanças.

O presidente da Audemars Piguet diz: "O dinheiro não faz parte da equação aqui! Sim, há relógios incríveis, com preços loucos, que valem a pena, obviamente, e nós também fazemos relógios caros, mas no final o que importa é que podemos despertar emoção em tudo o que fazemos e acho que fizemos isso muito bem esta noite".

A nove mil e quinhentos quilómetros, os distúrbios em Hong Kong estão a preocupar a indústria. A região controlada pela China é responsável por cerca de 10% das vendas globais de relógios de luxo e os compradores fazem um compasso de espera para ver se os protestos pró-democracia continuam.

"Hong Kong é um dos principais lugares de luxo. Assim, as marcas mais fortes, como a Bulgari, sendo muito internacionais, compensam o declínio de Hong Kong por todos os outros destinos para onde os turistas ainda vão", explica Jean Christophe-Babin, presidente da Bulgari.

Os artesãos desta indústria esperam que a estratégia mantenha o negócio a funcionar. O repórter da Euronews, conclui: "Os analistas preveem que o mercado de relógios de luxo continue a crescer nos próximos anos, impulsionado pela procura da Ásia. E apesar de as vendas de relógios inteligentes, como o da Apple, tenderem a superar as dos seus pares tradicionais, os relojoeiros aqui acreditam que os seus produtos serão sempre procurados".

­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Relógios de luxo batem recordes na feira Watches and Wonders em Genebra

Grande Prémio de Relojoaria de Genebra: Nomeados para os melhores relógios 2023

Dia Internacional da Tortilha: Cinco razões para provar esta iguaria espanhola