A Roménia vai às urnas, no domingo, escolher um novo presidente, no meio de grande instabilidade política. Esta semana, o novo Governo do primeiro-ministro Ludovic Orban sobreviveu a uma moção de confiança, mas a incerteza política pode continuar.
A Roménia vai às urnas, no domingo, escolher um novo presidente, no meio de grande instabilidade política. Esta semana, o novo Governo do primeiro-ministro Ludovic Orban sobreviveu a uma moção de confiança, mas a incerteza política pode continuar.
Entre as lutas políticas destaca-se a figura do atual presidente, Klaus Iohannis. As sondagens dão-lhe cerca de 45% dos votos.
Iohannis começou a carreira política em 1990, mas apenas 19 anos depois ganhou dimensão nacional. Em 2014, foi eleito presidente.
É um dos principais apoiantes da aliança estratégica com os Estados Unidos.
Para muitos romenos, simboliza uma maneira diferente de fazer política.
Se houver uma segunda volta, três candidatos podem desafiar Iohannis. Um deles é o ator Mircea Diaconu. Concorre como independente e tenta atrair um eleitorado mais tradicional. As últimas sondagens deram-lhe mais de 15% dos votos.
Segundo a imprensa romena, o rival mais significativo de Ioannis é a antiga primeira-ministra Viorica Dancila, apoiada pelo poderoso PSD. Mas a candidata pode ser prejudicada por um forte sentimento anti-PSD que parece haver entre o eleitorado.
Este não será um problema para Dan Barna, em terceiro ou quarto lugar nas sondagens. Quer ele, quer Iohannis se dirigem sobretudo ao eleitorado anti-PSD.
Barna e Iohannis não se atacaram um ao outro até agora, mas isso pode alterar-se numa segunda volta.