As manifestações contra as presidenciais argelinas estão voltam a ganhar consistência a três semanas das eleições presidenciais do dia 12, que os contestatários consideram ser a perpetuação dos mesmo regime de Abdelaziz Bouteflika
Dezenas de milhares de argelinos voltaram a sair às ruas da capital e de outras cidades numa altura em que a vaga de contestação que já dura há meses parece subir de tom. A três semanas das controversas eleições presidenciais do próximo dia 12, a contestação sucede-se e também o reforço das autoridades e o número de detenções.
Os manifestantes rejeitam o escrutínio por considerarem que as eleições não podem ser livres e justas quando os militares e dirigentes da atual hierarquia governativa se mantém no poder.
Todos os cinco candidatos presidenciais foram responsáveis políticos do governo de Abdelaziz Bouteflika. O presidente saiu do poder quando as forças armadas lhe retiraram apoio após seis semanas de manifestações contra a tentativa de Bouteflika renovar mais um mandato presidencial.