Clima: ONU prevê quadro pessimista

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De  Rodrigo Barbosa com Reuters
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Governos mundias têm de quintuplicar esforços no corte das emissões de gases de efeito estufa para evitar "impacto climático devastador"

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O planeta precisa de quintuplicar as atuais promessas de redução das emissões de gases de efeito estufa na próxima década se quer evitar uma subida de 3,2 graus nas temperaturas médias mundiais durante o século XXI, com um "impacto climático devastador".

O quadro negro é pintado no relatório anual do Programa da ONU para o Meio Ambiente, que será analisado na cimeira do Clima em Madrid, no início de dezembro.

John M. Christensen, diretor da parceria UNEP (Programa Ambiental da ONU) - DTU (Universidade Técnica Dinamarquesa):

"Se olharmos para as emissões globais, continuam a crescer. Tinhamos alguma esperança há um par de anos de que a parte de CO2 das emissões tivesse estabilizado durante uns anos. Esperávamos que isso indicasse uma estabilização. Mas em 2017 e 2018 - e ainda não temos os números de 2019 - as emissões têm crescido, sobretudo as de CO2, na realidade acima da média dos últimos 10 anos."

O secretário-geral da ONU, António Guterres, destaca o caráter de urgência na adoção de metas ambiciosas:

"Estamos numa corrida pelas nossas vidas e não estamos a ganhar."

Segundo a ONU, apesar das promessas do Acordo de Paris, na última década as emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa aumentaram 1,5% anualmente, atingindo em 2018 um recorde histórico de 55,3 mil milhões de toneladas.

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