Governo de Hong Kong diz que "ouviu" o voto de protesto

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Direitos de autor REUTERS/Adnan Abidi
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De  Teresa Bizarro
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Em Pequim, as eleições para o Conselho Distrital deste domingo foram praticamente ignoradas

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As eleições de domingo em Hong Kong reconfiguraram o Conselho Distrital do território. 388 dos 452 mandatos foram entregues a representantes de partidos pró-democracia - expressão política do descontentamento que há mais de seis meses varre as ruas de Hong Kong.

Seis meses de protesto e uma derrota eleitoral depois, a chefe do governo do território, fiel depositária das intenções chinesas, vem reconhecer que ouviu o protesto expresso em forma de voto. Carrie Lam lê neste resultado a contestação à demora em controlar a violência nas ruas e ao descontentamento por alguma falta de eficácia da governação.

Os representantes do movimento pró-democracia clamam vitória, sabendo no entanto que o Conselho Distrital pouca influência tem na dinâmica política do território.

Os meios de comunicação social chineses praticamente ignoraram as eleições em Hong Kong. Oficialmente, o governo chinês também não fez qualquer comentário. De visita ao Japão, o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros fez no entanto questão de sublinhar aquela que é a posição oficial do executivo: "Aconteça o que acontecer, Hong Kong é parte da China".

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