Mercado de droga da União Europeia vale 30 mil milhões de euros

Mercado de droga da União Europeia vale 30 mil milhões de euros
De  Euronews
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Os europeus gastam anualmente, pelo menos, 30 mil milhões de euros em droga, uma importante fonte de rendimento para os grupos de criminalidade organizada. O alerta é deixado pelo Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência.

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30 mil milhões de euros. É quanto vale o mercado de droga na União Europeia.O número consta do relatório anual do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT) e diz respeito a 2017.

A canábis continua a ser rainha neste negócio ilegal. Deste montante, 11,6 mil milhões de euros por ano são gastos com canábis, seguindo-se a cocaína (mais de 9 mil milhões de euros), a heroína (7,4 mil milhões de euros) e anfetaminas e ecstasy (500 milhões de euros).

Alexis Goosdeel, diretor do OEDT, explica que "constatamos hoje que existe uma hiper-produção de drogas, dentro e fora das fronteiras da União Europeia, havendo uma enorme oferta de substâncias naturais e sintéticas. Ou seja, os consumidores têm acesso a uma enorme variedade de produtos fortes e puros, a preços acessíveis."

De acordo com o relatório, os países da União que entre 2017 e 2018, tinham maior dimensão deste mercado eram o Reino Unido (mais de 25 milhões de euros), Alemanha (quase 20 milhões de euros) e Holanda (10 milhões de euros). Portugal ocupa o 15.º lugar nesta lista.

A Europol, que participou na elaboração deste estudo que alerta para o aumento do crime organizado e do terrorismo, relacionados com o tráfico de droga. Uma preocupação partilhada pela Comissão Europeia.

Na apresentação do documento, em Bruxelas, o comissário europeu para a Assuntos Internos, Migração e Cidadania, Dimitris Avramopoulos, lembrou que "as drogas são um problema de saúde mas ao mesmo tempo de segurança. Se queremos proteger os nossos cidadãos temos de ter esta dupla abordagem."

E no que diz repeito à saúde e aos consumidores, o documento revela que 25 milhões de europeus entre 15 os 64 anos consumiram pelo menos uma vez canábis no ano passado, enquanto cerca de quatro milhões utilizaram cocaína.

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