Cardeal Barbarin regressa a tribunal

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De  Teresa Bizarro
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Julgamento do recurso da condenação de primeira instância por ocultação de crime de abusos sexuais a menores

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"Não sei bem qual a minha culpa, nem porque motivo fui condenado" - Foi esta a justificação para o recurso judicial de Philippe Barbarin, quando questionado pelo juiz esta quinta-feira.  O Cardeal francês foi condenado em primeira instância em março por não denunciar os comportamentos pedófilos de um padre da diocese de Lyon, a que preside. O recurso que interpôs começou a ser julgado esta quinta-feira em França.

O padre Bernard Preynat reconheceu publicamente, em janeiro de 2016, o abuso sexual de menores - escuteiros que tutelava nos anos 80 e 90. O Cardeal Barbarin é acusadao de saber das queixas; de por duas vezes ter faladodo assunto com o padre, mas de nunca ter denunciado o caso.

"Tudo isto coloca em questão a consistência do sistema e da mentalidade católica. Claramente mostra a quantidade de reformas que a Igreja precisa, para se readaptar e acompanhar a sociedade," diz François Devaux, uma das alegadas vítimas do Padre Preynat que aponta o dedo a Barbarin por silenciar o crime.

O Cardeal e Arcebispo de Lyon deixou a gestão diária da diocese, mas mantém-se em funções. Em março, após a condenação pelo tribunal de primeira instância, o Papa recusou a renúncia, invocando "a presunção da inocência".

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