Braço-de-ferro em França por causa de reforma do sistema de pensões

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De  Euronews
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As greves sucedem-se e estão para durar. O primeiro-ministro, Édouard Philippe, deverá apresentar a visão geral da reforma na próxima semana

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Dos protestos nas ruas - que esta quinta-feira degeneraram em confrontos - à pressão sobre o presidente Emmanuel Macron contra a prometida reforma do sistema de pensões, França é um país bloqueado.

As greves e o braço-de-ferro estão para durar. Pelo menos, dizem os trabalhadores, até que o Governo dê sinais de recuo e clarifique as verdadeiras intenções.

"No centro das preocupações está a falta de clareza, a existência de zonas cinzentas. Há um sentimento de ansiedade ligado à falta de comunicação do Governo sobre as suas intenções relativamente à reforma do sistema de pensões. Existe uma verdadeira diferença entre o que o Governo tentou e conseguiu em 2017, em matéria da lei do trabalho, e em 2018, com a empresa de caminhos-de-ferro francesa SNCF. Desde o início as intenções estavam claras", lembra Frédéric Dabi, vice-diretor-geral do Instituto francês de Opinião Pública (IFOP).

Os pensionistas estão inquietos com o impacto dos cálculos da reforma previstos nas recomendações do relatório entregue em julho pelo alto-comissário para os pensionistas, por Jean-Paul Delevoye.

São visados funcionários públicos, trabalhadores dos caminhos-de-ferro, advogados, professores e outras classes sociais, pelo que as paralisações vão manter-se.

De acordo com um porta-voz do Palácio do Eliseu, o primeiro-ministro, Édouard Philippe, deverá apresentar a visão geral da reforma na próxima semana.

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