Espiões russos com base operacional nos Alpes franceses

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Investigação internacional do Reino Unido, França e Suíça, na sequência do envenenamento, com recurso a um gás nervoso, do ex-espião russo Sergueï Skripal e da filha Yulia, revelou o impensável. O jornal francês "Le Monde" investigou o caso em paralelo com as autoridades

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Parece enredo de filme, do tempo da Guerra Fria, mas de acordo com o jornal "Le Monde", que refere um relatório, várias cidades da Alta Sabóia, região francesa que faz fronteira com a Suíça, serviram de base a espiões russos.

Num artigo dedicado a esta matéria, o diário sublinha que se tratam, alegadamente, de agentes ao serviço do Governo para qualquer tipo de trabalho.

Uma operação de investigação de várias polícias europeias permitiu elaborar uma lista de 15 elementos de uma unidade de elite russa, especializada em assassinatos, que residiu na região da Alta Sabóia, entre 2014-2018.

O "Le Monde" refere que eram várias as rotas usadas pelos alegados espias. Chegavam a França através do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, ou do aeroporto de Lyon. Passavam alguns dias no país, uma semana na Alta Sabóia, e depois partiam para o aeroporto de Genebra.

Aleksander Mishkin e Anatoli Tchepiga, acusados do envenenamento do antigo espião duplo Sergueï Skripal e da filha Yulia, constavam do grupo, de acordo com o relatório citado pelo jornal.

A discrição dos espias terá permitido entrar e sair do país para atuar em lugares como Reino Unido, Bulgária, Moldávia ou Montenegro.

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