Nova mobilização em França

Na véspera do primeiro-ministro francês anunciar os detalhes da reforma do sistema de pensões, milhares de pessoas voltaram a sair às ruas em protesto contra o novo plano anunciado por Emanuel Macron.
Os manifestantes garantem que não vão recuar e apontam apenas um cenário para acabarem com a greve
Philippe Martinez, Secretário-geral - CGT: “Se amanhã o primeiro-ministro anunciar que ele e o presidente refletiram e decidiram não só retirar o projeto, mas também trabalhar para melhorar o nosso sistema atual, não há razão para a greve continuar”.
Os funcionários públicos estão na linha da frente dos protestos. Acreditam que são os mais penalizados nas reformas de Macron.
Os manifestantes consideram que a reforma “é um recuo para todos e mais um ataque do governo contra os trabalhadores”. Mostram preocupação não apenas com a precariedade atual mas com o futuro. Dizem que,depois da reforma vão ter de continuar a trabalhar, porque vão ter “rendimentos miseráveis”.
A polícia continua mobilizada depois da violência e dos confrontos registados na semana passada.
Os sindicatos pediram uma grande participação mas os números desta terça-feira ficam muito aquém dos registados no primeiro dia de greve geral.
Ao final da tarde, os sindicatos falavam em 885 000 pessoas e o governo em 339 000.