Greta Thunberg acusa países de procurarem subterfúgios para poluir

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Direitos de autor REUTERS/Susana Vera
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Ativista pelo clima, que foi considerada a personalidade do ano pela revista Time, criticou hoje o progresso dos trabalhos na cimeira do clima da ONU.

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"Estabelecer metas de neutralidade carbónica para 2050 "não é liderar, é enganar". A acusação é feita por Greta Thunberg. A ativista sueca defende que é obrigatório incluir neste objetivo as emissões de gases com efeito de estufa provenientes da aviação, do tráfego marítimo e do comércio externo.

 A jovem acredita que, mesmo durante a cimeira da COP 25 em Madrid, os grande parte dos países só está a procurar subterfúgios para poderem continuar a poluir.

"Encontrar soluções holísticas deveria ser o objetivo da COP, mas parece que se transformou numa oportunidade para os países negociarem formas de fugir às regras e evitarem medidas mais ambiciosas. Os países estão a encontrar maneiras inteligentes de evitar ações reais, como duplicar as reduções de emissões e transferir suas emissões para o exterior, estão a voltar a atrás nas promessas de aumentar a ambição ambiental ou recusam-se a pagar pelas soluções, perdas e danos. Isso tem que parar ", afirmou Greta, no último discurso na cimeira do Clima da ONU.

Greta Thunberg diz ainda que em matéria de aquecimento global, "cada fração de grau conta" e pediu para que não sejam ignorados os sinais de alerta vindos da comunidade científica.

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