Nova jornada de protesto em França promete paralisar alguns setores, vários estão em greve há mais de dez dias.
A situação ainda não acalmou em França, já que continua a haver greves em alguns setores e já se antevê uma jornada complicada para esta terça-feira.
Para Paris espera-se nova mobilização contra a reforma das pensões, organizada por vários sindicatos e movimentos estudantis. A Confederação Francesa Democrática do Trabalho, a organização sindical mais importante do país, resolveu juntar-se ao protesto.
No setor dos transportes públicos, dos suburbanos da capital francesa, noutros em outras cidades e nos comboios em termos nacionais, as paralisações prometem continuar. Na SNCF, a empresa pública de transporte ferroviário, a greve pode afetar os franceses e turistas, em tempo de festas de fim de ano.
Outros setores, como o da educação, saúde, e função pública em geral, devem se juntar ao movimento.
O executivo gaulês está, pode dizer-se, enfraquecido após a demissão, esta segunda-feira, de Jean-Paul Delevoye. O alto-comissário encarregado das pensões não comunicou à Alta Autoridade para a Transparência da Vida Política que é administrador do principal Instituto de Formação na área das seguradoras, setor que elogiou a reforma das pensões.
Em contagem decrescente para o Natal sindicatos e empregadores foram convidados e retomar o diálogo com o governo na quarta-feira.
Após as manifestações de 5 e 10 de dezembro espera-se uma grande mobilização para esta terça-feira, de quem se opõe à reforma das pensões.