Polícia de choque interveio para dispersar manifestantes
A manifestação deste domingo, em defesa da minoria muçulmana "uigur" na China, era para ser um protesto pacífico no centro financeiro de Hong Kong, mas transformou-se numa batalha campal.
A polícia de choque recorreu ao gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes pró-democracia que se juntaram em mais uma ação contra o Governo de Pequim.
Na sequência das críticas do futebolista turco-alemão Mesut Özil pela repressão da minoria, os manifestantes dedicaram a marcha deste domingo a essa população.
Muniram-se de palavras de ordem e de cartazes para fazer um elogio à resistência.
De acordo com ativistas e peritos das Nações Unidas, pelo menos um milhão de "uigures" e elementos de outros grupos minoritários - a maioria muçulmanos - encontram-se detidos desde 2017 em acampamentos na região de Xinjiang, no noroeste do país.
Pequim devolve as acusações e alega que os campos são "centros de treino profissional" que se destinam a combater a radicalização islâmica.