Embora nenhum grupo terrorista tenha reinvidicado o atentado que matou mais de 90 pessoas, o Chefe de Estado não tem dúvidas de que o carro-bomba tenha sido responsabilidade do grupo Jihadista
Depois do atentado que tirou a vida e 92 pessoas e feriu 125, na Somália, chegam palavras de esperança. O presidente do país, Mohamed Abdullahi Mohamed, prometeu uma recuperação rápida e, embora nenhum grupo terrorista tenha reinvidicado o ataque, o Chefe de Estado não tem dúvidas de que o carro-bomba tenha sido responsabilidade do grupo Jihadista al-Shabaab.
Ao país, Mohamed Abdullahi acusou o grupo terrorista de destruição e de sabotar o futuro da Somália.
"Al-Shabab não constrói, mas destrói, não constrói escolas, não constrói instalações de saúde, não alimenta as pessoas, não alimenta o futuro das crianças, nasceu para sabotar o desenvolvimento de todos, matar as nossas crianças e manchar todo o futuro deste país.", disse o presidente em comunicado televisivo.
A bomba, inserida num carro, explodiu numa movimentada estrada que liga a capital Mogadíscio à localidade de Afgoye. Entre as vítimas estão vários estudantes universitários.
A capital sofre frequentemente ataques reivindicados pelo grupo al-Shabaab, uma organização terrorista que se filiou em 2012 na al-Qaeda e que controla parte do centro e do sul do país.