O parlamento espanhol realiza esta terça-feira a segunda e última votação sobre a investidura de Pedro Sánchez como primeiro-ministro. Desta vez apenas precisa de uma maioria simples mas a votação e muito apertada.
Expectativa em Espanha, horas antes do voto final no parlamento sobre a investidura de Pedros Sánchez como primeiro-ministro.
Depois de perder como previsto a primeira votação por não ter maioria absoluta, esta terça-feira o líder socialista poderá voltar a tornar-se chefe de governo, pois apenas precisa de uma maioria simples. A acontecer, a vitória será tão justa que uma pequena mudança no sentido de voto poderá arruinar os planos de Pedro Sánchez.
Daí que o PSOE pediu aos seus deputados para passarem o Dia de Reis em Madrid, de forma a prevenirem uma ausência forçada do parlamento.
Aina Vidal, deputada do En Comú Podem não compareceu na primeira votação por se doente oncológica, foi forçada a justificar-se nas redes sociais, prometeu votar esta terça-feira.
Também o "Sim" de Tomás Guitarte, deputado do Teruel Existe, será decisivo e é por isso que tem sofrido pressões: recebeu milhares de e-mails para alterar o sentido de voto. Na sua vila terá sido, segundo ele, acusado de traidor em murais.
A direita tem feito pressões até ao último momento sobre deputados que pretendem resolver o impasse político. Pedro Sánchez e os socialistas pretendem governar em aliança com o Unidas Podemos de Pablo Iglésias. O país está bloqueado desde as eleições de 10 de novembro.