Agravam-se os combates na Líbia

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A intensificação do conflito coincidiu com o desembarque das tropas enviadas pela Turquia, o que tornou oficial a interferência de Ancara. O conflito eclodiu após o fracasso do acordo de paz promovido pela ONU.

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Intensificaram-se os combates, nos arredores da cidade costeira de Sirte, entre as milícias leais ao Governo de Trípoli, o único reconhecido pelas Nações Unidas, e o Exército Nacional Líbio, liderado pelo marechal Khalifa Haftar.

Segundo uma fonte próxima do Executivo de Fayez al-Sarraj, citada pela agência EFE, os combates centraram-se na localidade de Bir al-Hasun, a 70 quilómetros a leste de Sirte.

A intensificação do conflito coincidiu com o desembarque das tropas enviadas pela Turquia, o que tornou oficial a interferência de Ancara. O conflito eclodiu após o fracasso do acordo de paz promovido pela ONU.

Esta segunda-feira, o chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia Ghassan Salamé, apelou ao fim da interferência externa na crise do país.

"Há armas suficientes na Líbia. Eles não precisam de mais armas. Há mercenários suficientes na Líbia, então parem de enviar mercenários como é o caso agora (...) Então, sim, parem com todo tipo de interferência estrangeira".

O apelo foi reforçado pelo Alto Representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell:

"Pedimos um cessar-fogo e, também, a paragem da escalada de violência e a interferência externa, que aumentou nos últimos dias. É óbvio que é uma referência à decisão turca de intervir com as suas tropas na Líbia, que é algo que rejeitamos e aumenta as nossas preocupações com a Líbia. “

Segundo dados oficiais, em cerca de seis meses de combates, morreram mais de 1500 pessoas, mais de 15 mil ficaram feridas e mais de 100 mil pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas.

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