O primeiro-ministro, Edouard Phillipe admitiu recuar na idade mínima de 64 anos, uma concessão exigida pela intersindical CFDT, a principal do país.
A maratona de protestos e greves contra a reforma do sistema de pensões em França estará à beira do fim. O governo mostrou abertura para rever o projeto, em particular a idade mínima de reforma por inteiro.
O primeiro-ministro Edouard Philippe admitiu recuar na idade mínima de 64 anos, uma concessão exigida pela intersindical CFDT, a principal do país.
O chefe do executivo diz que "existem muitas reuniões planeadas para falar sobre penosidade, reforma faseada, emprego de seniores nos setores público e privado para ter em conta o número de propostas do projeto-lhe e que permita a criação de um sistema universal de pensões".
Mas há quem veja o governo com mais desconfiança, como a CGT, que pretende maiores contribuições patronais para criar um sistema equilibrado.
"A partir do momento em que o primeiro-ministro e toda a associação patronal repetem que está fora de questão aumentar as contribuições sociais, isto leva a trabalhar mais tempo, ou seja, ir para uma idade pivot com um desconto antes dos 64 anos e ter amanhã pensões mas baixas para todos os trabalhadores", explica Catherine Perret.
Depois de mais de um mês greves e protestos nas ruas de França, o braço-de-ferro entre trabalhadores e governo entra numa fase decisiva com uma greve geral convocada para quinta-feira e novas manifestações agendadas para sábado.