Adiado julgamento de corrupção no atletismo mundial

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Ex-presidente da IAAF acusado de extorsão e lavagem de dinheiro.

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Foi adiado o julgamento do antigo homem forte do atletismo mundial. O senegalês Lamine Diack é acusado pela justiça francesa de corrupção e lavagem de dinheiro, num complexo esquema que envolvia também o seu filho, Papa Massata, e outras quatro pessoas. Um conjunto de falhas processuais levou a protelar o processo, pelo menos, até junho.

Diack presidiu a antiga Associação Internacional de Federações de Atletismo entre 1999 e 2015. É suspeito de ter adiado a suspensão de 23 atletas russos, identificados por dopagem, para que pudessem participar nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e nos Mundiais de Atletismo em Moscovo, em 2013.

Ao que tudo indica, os atletas pagariam entre 100 mil e 600 mil euros para atrasar a respetiva sanção. Ao todo estão em causa cerca de 3,5 milhões de euros.

O caso espoletou em 2014, quando a agente de uma corredora russa, Liliya Shobulhova, revelou o pagamento de 450 mil euros à federação russa para que o seu nome fosse retirado de uma lista de suspeitos de doping.

Lamine Diack, que enfrenta uma pena de até 10 anos de prisão, terá também canalizado parte dos fundos obtidos para apoiar a oposição nas eleições presidenciais no Senegal em 2012.

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