Campeã olímpica Caster Semenya ganha recurso contra testosterona no atletismo

Caster Semenya, atleta sul-africana campeã olímpica dos 800 metros
Caster Semenya, atleta sul-africana campeã olímpica dos 800 metros Direitos de autor Anja Niedringhaus/AP
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De  Luis GuitaEuronews com AP
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Decisão do TEDH poderá levar a alterações nos regulamentos que obrigam atletas femininas a reduzir artificialmente os níveis naturalmente elevados de testosterona para poderem competir em provas como os Jogos Olímpicos e os campeonatos do mundo.

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A corredora Caster Semenya, duas vezes campeã olímpica, ganhou um recurso contra as regras de testosterona no atletismo, tendo o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem(TEDH) decidido que a atleta sul-africana foi discriminada.

A decisão poderá obrigar o mais alto tribunal do desporto a reexaminar os regulamentos que obrigam Semenya e outras atletas femininas a reduzir artificialmente os níveis naturalmente elevados de testosterona para poderem competir em provas de topo como os Jogos Olímpicos e os campeonatos do mundo.

O tribunal também decidiu que foi negado à atleta sul-africana um "recurso efetivo" contra essa discriminação quando o Tribunal Arbitral do Desporto e o Supremo Tribunal da Suíça negaram os seus dois recursos anteriores.

Não ficou imediatamente claro se a decisão forçaria uma reversão imediata das regras e se Semenya, de 32 anos, seria autorizada a competir nos Jogos Olímpicos do próximo ano em Paris.

Semenya foi a campeã olímpica de 2012 e 2016 nos 800 metros, mas foi impedida de correr nesse evento desde 2019 devido às regras de testosterona e não ljhe foi possível defender o título nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

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