O novo Governo formado pelo Partido Socialista Operário Espanhol e pelo partido de extrema-esquerda Unidas Podemos é o primeiro resultante de uma coligação, nas últimas quatro décadas. Tem 22 ministros, mais cinco do que o Executivo anterior.
O novo Executivo espanhol liderado por Pedro Sánchez tomou posse, esta segunda-feira, perante o rei Felipe VI.
O novo Governo formado pelo Partido Socialista Operário Espanhol e pelo partido de extrema-esquerda Unidas Podemos é o primeiro resultante de uma coligação, nas últimas quatro décadas. Tem 22 ministros, mais cinco do que o Executivo anterior.
Pablo Iglesias é um dos quatro vice-presidentes assumindo, também, a pasta dos Direitos Sociais e Agenda 2030.
Também vice-presidente, Nadia Calvino, do PSOE, mantém-se à frente do Ministério da Economia.
O Unidas Podemos garantiu, ainda, mais três ministérios. Yolanda Díaz assume a pasta do Trabalho e Economia Social, Irene Montero é a nova ministra da Igualdade, e Alberto Garzon lidera o Ministério do Consumo.
A tomada de posse do novo Executivo coloca fim a meses de impasse político em Espanha, em que o socialista encabeçou um Governo de gestão.
Pedro Sánchez conseguiu ser investido depois de ter negociado a abstenção dos 13 deputados independentistas catalães da Esquerda Republicana da Catalunha.
O novo presidente do Governo espanhol não tem uma tarefa fácil. Caso consiga manter-se nos comandos do país, nos próximos quatro anos, Pedro Sánchez terá de resolver o conflito político sobre o futuro da Catalunha e manter o apoio do parceiro de coligação, o líder da extrema-esquerda Pablo Iglesias.