Deflorestação na Amazónia sobe 85% em 2019

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De  Rodrigo Barbosa com AFP
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Ex-presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil diz que é consequência da postura do governo de Jair Bolsonaro

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A área com alertas de deflorestação na floresta amazónica brasileira praticamente duplicou em 2019, primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro.

Segundo dados do sistema Deter, criado pelo INPE - o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil - para detetar os primeiros sinais de deflorestação, a área total registada no ano passado alcançou os 9166 quilómetros quadrados, um aumento de 85 por cento em relação a 2018 (ano em que os alertas de deflorestação abarcaram uma área de 4946 quilómetros quadrados).

Gráfico Euronews

Só em dezembro, a deflorestação da Amazónia aumentou 183% em relação ao mesmo mês de 2018, de acordo com os dados do Deter.

AP Photo/Leo Correa/Arquivo

O ex-presidente do INPE, Ricardo Galvão, afastado em agosto do cargo pelo governo de Bolsonaro, que o acusava de exagerar a amplitude do problema, disse à Globo que é uma consequência da postura e políticas do executivo liderado por um presidente cético face às alterações climáticas e que defende a exploração dos recursos naturais do chamado "pulmão do planeta".

Editor de vídeo • Rodrigo Barbosa

Outras fontes • Folha de São Paulo / Globo

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