Ministra da Saúde de França garante que as autoridades vão fazer tudo para conter a propagação do vírus
Estão confirmados em França os primeiros dois casos de pessoas contaminadas com o coronavírus na Europa, a epidemia mortal surgida na cidade de Wuhan, na China, país onde já morreram 26 pessoas devido a esta nova infeção respiratória.
Os dois primeiros casos europeus foram identificados um em Bordéus e outro em Paris, informou a ministra da Saúde francesa.
Em conferência de imprensa, Agnes Buzyn revelou que o caso de Bordéus trata-se de um homem de 48 anos, de origem chinesa, que esteve em Wuhan, foi internado em isolamento na quinta-feira após revelar sintomas suspeitos.
O homem terá estado em contacto com uma dezena de pessoas desde que chegou a França.
Sobre o paciente de Paris, a ministra sabe que também esteve na China, mas desconhece se terá passado pela cidade epicentro da epidemia, Wuhan.
Entre as diversas medidas de prevenção em curso na Europa contra a propagação deste vírus, os investigadores alemães desenvolveram um teste de deteção que, neste momento, está a ser utilizado na China.
O problema, é que os sintomas deste vírus são muito semelhantes aos da gripe sazonal.
Pasi Penttinen, do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, identifica as situações que são alvo de rastreio: “Sintomas respiratórios graves - tosse, febre, falta de ar - em alguém que esteve em Wuhan nos últimos 14 dias ou teve contato com alguém que é um caso confirmadas. Estas são as situações que devemos considerar nesta nova infeção por coronavírus”.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde já ativou os dispositivos públicos de prevenção.
Ao mesmo tempo, a embaixada portuguesa em Pequim estreitou contactos com os portugueses que se encontram em Wuhan.
Pelo menos duas dezenas de portugueses são residentes na cidade epicentro desta nova epidemia mortal.