Homenagear as vítimas do cerco a Leninegrado

Homenagear as vítimas do cerco a Leninegrado
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De  Nara Madeira
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São Petersburgo relembrou as vítimas de um dos muitos momentos trágicos da história mundial, o cerco a Leninegrado.

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Relembrar as vítimas do cerco a Leninegrado foi o que se fez, no domingo, em São Petersburgo. Uma cerimónia comemorativa onde participaram veteranos e autoridades em homenagem aos que morreram nos quase 900 dias em que durou o bloqueio feito pelas tropas alemãs e pelos seus aliados, durante a Segunda Guerra Mundial.

Tamara Chernykh, uma das sobreviventes a este cerco, fala das condições precárias em que viveu, diz que "não havia luz, nem água, nem aquecimento, estava tão frio..." Passar as longas noites geladas era um desafio: "Amontoávamo-nos todos na mesma cama para nos aquecermos, cobertos com toda a roupa que tínhamos. E uma janela tinha um cortinado que era um cobertor de algodão", adianta Tamara.

Entre 1941 e 1944 cerca de 3 milhões de pessoas passaram por horrores indescritíveis, na antiga Leninegrado, hoje São Petersburgo. Os constantes bombardeamentos, ordenados por Hitler, e o bloqueio terminaram com mais de 800.000 mortos, pela fome, doenças e devido aos ataques.

Após várias tentativas de romper o cerco, em 1943 o Exército Vermelho conseguiu abrir um corredor para levar bens de primeira necessidade à cidade. Mas foi preciso mais um ano para que o cerco fosse completamente levantado.

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