Coronavírus faz 426 mortos e regista mais de 20.000 casos de infeção

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Direitos de autor Quelle: CCTV
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De  João Paulo Godinho
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Último balanço das autoridades chinesas revela que todos os novos casos foram diagnosticados na província de Hubei.

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426 mortos e mais de 20 mil infetados - É este o mais recente balanço das autoridades chinesas sobre o surto de coronavírus, que fez também nas últimas horas a primeira vítima em Hong Kong.

Todos os novos casos registados na atualização dos números foram detetados na província de Hubei, onde o vírus foi registado pela primeira vez.

Apesar de já haver 24 outros países com casos de infeção confirmados, multiplicam-se os esforços para conter a propagação internacional. República Checa, Egipto, Finlândia, Indonésia, Reino Unido e Itália suspenderam todos os voos para a China continental.

Já os EUA, a Austrália e Singapura foram ainda mais longe, ao negar a entrada a todos os visitantes estrangeiros que recentemente estiveram na China.

O repatriamento dos próprios cidadãos que viviam em Wuhan também continua e a maioria dos países tem aplicado medidas de quarentena à chegada. Foi o caso de Portugal, que terá nos próximos 14 dias um total de 20 pessoas em isolamento. Um confinamento necessário e que se repete agora por toda a Europa, como contou à euronews um paciente inglês em quarentena no Reino Unido.

"A enfermeira a bordo perguntou a qualquer pessoa se apresentava algum tipo de sintomas na China. Eu só me dei a conhecer a ela e ela basicamente disse-me para me sentar longe de todos os outros no voo", afirmou Anthony May Smith.

Enquanto a busca de uma vacina para combater o coronavírus acelera, o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que é necessário um novo sistema para combater surtos e que o mundo está "perigosamente mal preparado para uma pandemia" global.

"Durante demasiado tempo, o mundo tem operado num ciclo de pânico e negligência. Atiramos dinheiro a um surto e, quando este termina, esquecemo-nos dele e não fazemos nada para evitar o próximo".

O plano de ação da China passa por enviar suprimentos e pessoal para o foco do problema e dezenas de médicos militares foram levados para Wuhan - a cidade no centro do surto. Uma presença necessária, face aos relatos de hospitais sobrecarregados.

Entretanto, as autoridades chinesas deram a conhecer ao mundo esta segunda-feira o hospital construído em apenas 10 dias.

Todavia, nem essa operação conseguiu ainda travar o ritmo de aumento de casos do coronavírus.

Sem uma solução à vista e fechada ao mundo, Wuhan tem, pelo menos, recebido diversas manifestações de solidariedade internacional.

Outras fontes • AP / Lusa

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